segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FUNCIONALISMO

       O Funcionalismo, em arquitetura, é o princípio pelo qual o arquiteto que projeta um edifício deveria fazê-lo baseado na finalidade que terá esse edifício. Esta declaração é menos evidente do que parece em princípio e é motivo de confusão e controvérsia dentro da profissão, particularmente na visão da arquitetura moderna.

       As origens do funcionalismo em edifícios podem-se remontar à tríade de Vitrúvio, onde a “utilitas” (traduzida também como “comodidade”, “conforto”, ou “utilidade”) vem junto com a “venustas” (beleza) e a “firmitas” (solidez) como uma das três metas clássicas da arquitetura.
       Nos primeiros anos do século XX, o arquiteto de Chicago, Louis Sullivan popularizou a frase “a forma segue a função” para resumir sua crença de que o tamanho de um edifício, o volume, a distribuição do espaço e outras características devem ser norteadas somente pela função do edifício. Isto implica que se satisfeitos os aspectos funcionais, a beleza arquitetônica surgirá de forma natural.
       Contudo, a crença de Sullivan é vista muitas vezes como irônica à luz do extensivo uso que faz de intrincados ornamentos, indo contra o que os arquitetos funcionalistas acreditam em comum de que os ornamentos não têm nenhuma função. A crença tão pouco deixa claro a que funções refere-se. O arquiteto de um edifício de moradias, por exemplo, pode facilmente estar em desacordo com os proprietários das mesmas sobre o que o edifício deveria parecer e ambos também em desacordo com futuros arrendatários. Todavia, “a forma segue a função” expressa uma idéia significativa e duradoura.

     As raízes da arquitetura moderna baseiam-se no trabalho do arquiteto franco-suíço Le Corbusier e o alemão Mies van der Rohe. Ambos foram funcionalistas pelo menos no ponto que seus edifícios foram radicais simplificações de estilos anteriores. Em 1923 Mies van der Rohe trabalhava em Weimar, Alemanha e havia começado sua carreira de produzir estruturas de simplificações radicais e animadas por um amor ao detalhe que alcançaram a meta de Sullivan da beleza arquitetônica inerente. São famosas as palavras de Corbusier “uma casa é uma máquina onde vive-se nela” em seu livro Vers une architecture publicado em 1923. Este livro foi, e ainda é, muito influente e os primeiros trabalhos que fez, como a Villa Savoye em Poissy, França são tidos como protótipos de funcionalismo.
        No meio da década de 1930, o funcionalismo começou a ser discutido como uma aproximação estética, mais que como uma questão de integridade de projeto. A idéia do funcionalismo foi combinada com a carência de ornamentação, que é uma questão bem diferente. Converteu-se em um termo pejorativo associado às formas mais pobres e mais brutais de cobrir um espaço, como formas baratas e comerciais de fazer edifícios, usados finalmente, por exemplo, no crítico academicismo da cúpula geodésica de Buckminster Fuller, simplesmente como sinônimo de “gauche”.
          Nos anos setenta, o preeminente e influente arquiteto estado-unidense Philip Johnson sustentava que a profissão não tem nenhuma responsabilidade funcional de modo algum e esta é uma das opiniões que prevalecem hoje em dia. Johnson disse: “Não sei de onde vêm as formas, mas não tem nada que fazer com os aspectos funcionais ou sociológicos de nossa arquitetura”. A postura do arquiteto pós-moderno Peter Eisenman baseia-se em um teórico usuário hostil e mesmo mais extremo “Não faço a função”. Os arquitetos mais conhecidos no Ocidente, como Frank Gehry, Steven Holl, Richard Meier e Ieoh Ming Pei, vêem a si mesmos sobre tudo como artistas, com certa responsabilidade secundária de fazer seus edifícios funcionais para os clientes e/ou os usuários.
         A discussão sobre o funcionalismo e a estética é freqüentemente enquadrada como opções mutuamente excludentes, quando na verdade há arquitetos, como Will Bruder, James Polshek e Ken Yeang que procuram satisfazer as três metas de Vitrúvio.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mapa psicogeográfico

Esse é o meu trajeto de casa para a faculdade:

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Exposição Vik Muniz


A exposição Vik Muniz impressiona facilmente os olhos mais atentos.Suas fotos,registros e desenhos são feitos com os mais variados objetos.Desde joias a lixo,tudo pode se tornar arte quando o artista tem uma rica imaginação.Toda arte deve fazer com que as pessoas se questionem,pensem e tentem tirar suas próprias conclusões.Ao chegar na exposição de Vik Muniz que aconteceu no museu Inimá de Paula podemos deparar com a imagem ao lado que é um auto-retrato feito com imagens de revista,essa imagem já nos passa uma idéia geral do que é a exposição.









Essa imagem é de Elizabeth Taylor e foi feita com diamantes.Chama atenção o brilho natural dessas jóias que foram cedidas a Vik Muniz exclusivamente para esse trabalho.















Essa outra imagem foi feita com lixo de um depósito.vik contou com a ajuda das pessoas que ganham a vida nesse local.





Essa é realmente muito interessante,foi criada com diversos brinquedos.



















Por fim,um dos pensamentos mais interessantes do artista,a frase diz:"O cérebro não colhe idéias no canteiro do ócio.É sobretudi pela interação com o material,pelo trabalho,pelo esforço e,em última instância,pelo fracasso,que nós nutrimos nosso banco de idéias".

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Estratégias do caminhar

quem é o flâneur?

O Flâneur é um observador que caminha tranquilamente pelas ruas da cidade sem interagir de forma direta  na paisagem da mesma.Aprende com cada detalhe dos lugares por onde anda e procura enxergar detalhes que despercebidos pelos outros.

O que é Deriva (do Situacionismo)?


A deriva é uma tecnica de andar sem rumo.Ela se mistura à influencia de cenários.deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos.Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.

O que é Parkour (le parkour)?
 
é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante.
 
Como esses termos se relacionam?


Os três termos dependem diretamente de uma rica observação das ruas,prédios e arquitetura em geral das cidades.Parkour,Flâneur e deriva exigem que o praticante conheça o local onde esta inserido e utilize dos
recursos da cidade.

domingo, 30 de agosto de 2009

Apresentação dos trabalhos(19/08)

Semana passada aconteceu no prédio de arquitetura da UFMG a exibição de trabalhos de performance no horário noturno,entre eles estava o meu grupo que apresentou uma performance na sala do museu do Aleijadinho,a performance consistia em acender velas para iluminar as estátuas no local,alguns se sentiram encomodados por não conseguir assistir muito bem do corredor.Pedimos desculpas por isso,pois foi necessário.O lugar era pequeno e estávamos utilizando fogo,o que requer uma certa distância por parte dos espectadores.

(O vídeo pode ser visto no you tube)

www.youtube.com/watch?v=3lgJHBG0mts